“Is Susan Boyle ugly? Or are we?”
Com essa sugestiva provocação, o artigo do jornal The Guardian, aborda o fenômeno que se alastrou pelo mundo, após a apresentação da rechonchuda senhora num programa britânico que revela talentos musicais. Mesmo sabendo de toda a história, não contive as lágrimas ao assistir ao vídeo. Difícil não ser atropelado por uma avalanche de sentimentos, que vão da compaixão à admiração profunda, da melancolia ao entusiasmo e à alegria. Impossível mesmo é não constatar o quanto somos pequenos e limitados e que, nem mesmo todo o blá blá blá dos contos de fada nos convenceu de que o que importa mesmo é a beleza interior. Afinal, se a Gata Borralheira vira uma bela princesa, o Patinho Feio se transforma num cisne gracioso e a Fera e o Sapo se revelam príncipes, como condenar os que se surpreendem ao perceber que uma “patinha feia” pode ter voz de rouxinol! Sem dúvida, esses são apenas os capítulos iniciais de um conto de fadas que ainda não acabou. Nos próximos, certamente, veremos os resultados de intervenções mágicas de alguma “fada madrinha” que irá transformar a imagem da rechonchuda senhora em mais uma plastificada cinderela da era do Botox e das chapinhas.
Com essa sugestiva provocação, o artigo do jornal The Guardian, aborda o fenômeno que se alastrou pelo mundo, após a apresentação da rechonchuda senhora num programa britânico que revela talentos musicais. Mesmo sabendo de toda a história, não contive as lágrimas ao assistir ao vídeo. Difícil não ser atropelado por uma avalanche de sentimentos, que vão da compaixão à admiração profunda, da melancolia ao entusiasmo e à alegria. Impossível mesmo é não constatar o quanto somos pequenos e limitados e que, nem mesmo todo o blá blá blá dos contos de fada nos convenceu de que o que importa mesmo é a beleza interior. Afinal, se a Gata Borralheira vira uma bela princesa, o Patinho Feio se transforma num cisne gracioso e a Fera e o Sapo se revelam príncipes, como condenar os que se surpreendem ao perceber que uma “patinha feia” pode ter voz de rouxinol! Sem dúvida, esses são apenas os capítulos iniciais de um conto de fadas que ainda não acabou. Nos próximos, certamente, veremos os resultados de intervenções mágicas de alguma “fada madrinha” que irá transformar a imagem da rechonchuda senhora em mais uma plastificada cinderela da era do Botox e das chapinhas.
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