segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Enfim...


Nesses dias em terras estrangeiras, além de novas palavras para o meu vocabulário da Língua Inglesa, acumulei algumas lições importantes...

Aprendi sobre a relatividade da noção de tempo e dos termos fácil e difícil, que fazem uma semana passar voando, quando se está imerso em novidades, e três dias durarem uma eternidade quando se está de cama num lugar estranho. Ao passo que transformam o ato, (até então banal) de ir a um médico e descrever os sintomas de uma doença, numa aventura assustadora quando, sua principal ferramenta é um idioma que não se domina totalmente.

Aprendi o quanto posso ser forte e independente diante de grandes obstáculos e, ao mesmo tempo, frágil perante outros aparentemente menores.
Aprendi que amizade, empatia e solidariedade independem de raça, língua ou nacionalidade.

Aprendi que estar alguns momentos sozinha não significa, necessariamente, estar solitária e que pode ser muito bom! Mas aprendi também, que até as coisas mais belas podem ser ainda mais belas quando compartilhadas com a pessoa amada.

Aprendi o que é estar completamente sozinha ao lado de uma multidão e, o que é sentir-se absolutamente completa ao lado de uma única pessoa.

Por fim, confirmei que viajar é uma das melhores coisas da vida mas que, chegar em casa de volta, continua sendo maravilhoso!

Com chave de ouro!


Um dos mais emocionantes passeios ficou para o último dia. Capilano Suspension Bridge fica dentro da cidade de Vancouver, mas parece que estamos no meio da floresta. O grande barato é atravessar a ponte chacoalhante de 137 metros de comprimento e a 70 metros de altura.
Abaixo vê-se o rio Capilano, algumas quedas d´água e uma extensa vegetação nativa. A ponte original foi construída de corda de cânhamo e pranchas de cedro, em 1889. A estruturade de hoje é feita de aço reforçado e ancorada em 13 toneladas de concreto em cada lado da garganta. Após a travessia, ainda temos a oportunidade de passear por outras pontes menores erguidas entre uma árvore e outra e experiementar a senseção de caminhar quase à altura do topo de árvores centenárias, no passeio que eles chamam de "treetops adventure" . Vale a pena entrar no site e ver detalhes: http://www.capbridge.com/

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Victoria


A viagem a capital da Columbia Britanica é bonita desde o trajeto. A travessia é feita num ferry gigantesco, que mais parece um transatlantico!

(cabem inúmeros caminhões lá dentro)





A primeira parada é no Butchart Gardens, distante 21 quilometros de Victoria. O espaço de 22 hectares é todo ocupado por jardins, fontes e plantas das mais diversas espécies. Impossível dar conta de tanta beleza, são jardins chineses, italianos, mediterraneo e um espaço com milhares de espécies de rosas...Um verdadeiro paraíso!





Finalmente Victoria. Uma cidade liiinda, cercada de prédios históricos, lojas, restaurantes e belos espaços ao ar livre.

Whistler...















Again...

Só que agora com outro sabor, com outra cor!!
Fizemos o passeio de gondola de um pico a outro do vale montanhoso (Peak 2 Peak), distantes quatro mil e quatrocentos metros e numa altitude de cerca de mil e quinhentos metros.




My Hursband!!!!



Dia de alegria...
Emerson chegou!!
Momento de despedidas, fotos e abraços em Pam, nas crianças e e em Mayumin, minha melhor amiga canadense (made in Japan).


Uma viagem fascinante


"...a minha intiução me diz para o senhor voltar para casa. Conversar com os médicos na sua língua materna. Medo e línguas estrangeiras, isso não combina."
Os trechos entre aspas, acima e abaixo, fazem parte do livro ´Trem Noturno para Lisboa´, meu livro de cabeceira durante a viagem. Enquanto vivencio a experiência de tentar dominar o Inglês, me delicio com as experiências de Gregorius, professor de línguas clássicas em Berna que, movido por um súbito impulso, se levanta no meio da aula, abandona a sala e toma um trem para Lisboa. Em sua bagagem está um exemplar de reflexões filosóficas escrito pelo médico português Amadeu de Prado. Fascinado pelo livro, Gregorius decide investigar o autor. Em sua viagem, encontra pessoas que ficaram marcadas por seu relacionamento com esse homem excepcional, que o conheceram como médico, poeta ou combatente da ditadura. Curiosamente, uma das aventuras do intrigante personagem (que domina cinco idiomas), é aprender a falar Português, uma língua completamente nova para ele. A leitura é extremamente envolvente e nos obriga a inúmeras reflexões sobre valores, sentimentos e o que realmente vale a pena nessa rápida viagem do trem da vida.
O livro, de Pascal Mercier, já vendeu mais de dois milhões de exemplares pelo mundo e foi traduzido para 15 idiomas. Na Europa seu título virou expressão idiomática, usada para se referir a alguém que pretende mudar de vida.
"...na intimidade estamos entrelaçados e os laços invisíveis são como uma corrente libertadora. Esse entrelaçamento é imperioso: exige exclusividade. Partilhar seria trair. Mas nós não gostamos, amamos ou tocamos uma única pessoa. Fazer o quê, então? Gerir as várias intimidades? Fazer uma contabilidade minunciosa de temas, palavras, gestos? De conhecimentos e segredos comuns? Isso seria um veneno que pinga silenciosamente, gota a gota."

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Seattle



Ha dois fins de semana estive na terra do Tio Sam.
Fomos de onibus a Seatlle, que fica a apenas 210km de Vancouver. O grande atrativo do passeio era fazer compras num outlet nas imediações da cidade e o tempo foi muito curto. Mesmo assim, deu tempo pra conhecer um paouco a cidade e o que ela tem de melhor: belos espaços a beira-mar, uma area portuaria muito extensa e bem organizada e excelentes restaurantes. Durante o dia tivemos uma visao geral da cidade nessa especie de nave espacial de altura equivalente a um predio de 50 andares chamada Space Needle. A subida provoca um certo calafrio, mas o visual eh de tirar o folego. Tambem estive num complexo absolutamente inusitado que reune o Experience Music Project e o Science Fiction Museum & Hall of Fame. O lugar reune tudo o que se possa imaginar sobre musica, cantores famosos, filmes e personagens de ficção científica. Eh tanta coisa que, ate eu que nao sou alucinada por nenhuma das duas coisas fiquei fascinada, imagine um louco por cinema ou por musica!

Pela cidade

O edifício mais estreito do mundo, segundo o Guiness Book

Um edifício "verde" na avenida mais movimentada da cidade

Palavras que transbordam na fachada de uma galeria de arte

O amor como companhia.

Sala de Aula


Pode ate parecer que nao, mas eu tambem estudo aqui em Vancouver!!
E pra provar, eis algumas fotos de minha sala de aula. Tenho aula em tres turmas diferentes ao longo do dia, mas a principal eh essa das fotos. Somos quatro brasileiros, dois suicos, um coreano (que dorme o tempo todo!) e uma mexicana. Essas fotos foram tiradas no dia do aniversaio de Carol, uma das colegas brasileiras. A loira que aparece ao centro, na primeia foto, eh nossa professora, Quiana, ela eh doidinha doidinha!

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Mil maneiras de pedir





Eh impossivel andar por Downtown, onde esta concentrada a maioria dos estabelecimentos comerciais e casas noturnas, sem se deparar com os sem-teto (homeless por aqui). A maioria deles eh composta por gente bastante jovem e, visivelmente, dependente de drogas. Cheguei a ver alguns fumando crack e usando cocaina em plena luz do dia. Mas, em meio a tudo isso, tem uns pedintes bastante engracados e espirituosos. O truque da maioria eh andar com um cachorro (normalmente um lindo e bem tratado animal - nao me perguntem como isso eh possivel) pra comover os passantes. Logico que eu fui uma das que cairam de amores por dos peludos!! Tem tambem os artistas, que tocam nas pracas ou fazem magicas e etc. Encontrei ate com Darth Vader tocando violino! Nao pude deixar de registrar. Depois de pagar a devida gorjeta, claro!!

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Bicharada








Por falar em bichos, esses sao a coisa mais comum de se encontrar por aqui, seja nos parques ou ate mesmo no meio da rua, onde placas alertando sobre a passagem de veados são bastante comuns (ja pensou se a moda pega no Brasil?!).
Ja me deparei com dezenas de veados pastando no caminho de casa, encontrei esquilos no quintal de casa, cheguei bem perto de um deles no Stanley Park e encontrei tambem uns bichinhos curiosos dos quais nao sei o nome (foto). Resumindo, em Vancouver o bicho esta, literalmente, solto!

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Black Bear


E, finalmente, eis que ele apareceu!!! Bem em frente a nossa casa, passeando despreocupadamente em busca de frutinhas... Nao eh lindo?!
Apesar da comovente imagem e do meu amor incondicional a natureza, optamos por oberva-lo de dentro de casa, pela janela. Ele nao tinha cara de quem estivesse muito interessado em interagir, parecia meio introspectivo!

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Whistler



Amigas brasileiras

Quase congelada, mas sorridente...


Parada no caminho para ver cachoeira...


Outra cachoeira...




A agua parecia um pouco gelada, mas tinha dois loucos praticando mergulho la!

Whistler eh uma estacao de esqui bem famosa por aqui. Com casas milionarias e paisagens belissimas, deve ser a Campos do Jordao deles. Nao havia gelo nem nada do genero, as montanhas estavam sequinhas, mesmo assim o frio era de doer no corpo! Confesso que nao tenho certeza se gostei mais da estacao, em si, ou do caminho, definitivamente deslumbrante.

DEEP COVE







Deep Cove fica num vale de montanhas margeado pelo mar e pontuado por belas casas no meio da floresta. Bem pertinho de "minha casa", da pra ir a pe. Eh a ultima parada do meu onibus.

AT HOME ON BED

Gente, tive que dar uma pausa forcada nas atualizacoes do blog devido a uma crise de faringite que me pegou de jeito desde o ultimo domingo. Fiquei preocupada e cheguei ate a pensar na maldita gripe suina, felizmente nao tenho tido febre nem nenhum dos outros sintomas associados a ela. Apenas fortes dores de garganta, dor de cabeca e pelo corpo, alem de tosse. Estive no medico ontem e a ordem foi: ficar em casa, na cama, ate segunda-feira. Certamente ele nao tem a menor ideia de quanto esta me custando um dia de permanencia nessa cidade!! Mas, nao tive outra opcao a nao ser obedecer, afinal, nao tenho tido disposicao pra mais nada mesmo!
A ida ao medico foi uma aventura a parte. Obvio que nao contei com a ajuda de nenhum cidadao canadense pra nada (e nao eh porque eles sejam ruins, eles simplesmente nao pensam como nos), tive que me virar pra acionar o seguro medico; marcar o clinico; achar a clinica; voltar a ligar pra o seguro tres vezes porque a porra do fax com a autorizacao nao chegava legivel; explicar ao medico tudo que estava sentindo; ouvir as recomendacoes e comprar os remedios...Tudo "in English and alone"!!
Minha cara de desamparo era tanta que o medico se comoveu e me deu ate o numero de celular dele, caso nao me sentisse melhor apos a medicacao.
Enfim, apos meu segundo dia de cama e antibiotico, estou me sentindo beeem melhor. Creio que amanha ate volte pra aula, pois eh dia do meu segundo teste (ah, tirei 8,0 no primeiro!!).
Um beijo a todos e, logo logo voltarei a atualizar minhas fotos. Ainda nao registrei o passeio que fiz pra regiao montanhosa daqui que foi maravilhoso. Alias, acho que devo minha gripe ao frio miseravel que enfrentei por la.
See you later!!

domingo, 6 de setembro de 2009

Granville Island











Granville Island eh uma pequena ilha nas imediacoes de Vancouver. La ha o mercado municipal de ganville onde se encontra de tudo: peixes, frutas, queijos, rosas, lojas de souvenirs de todos os tipos e precos e muita muuuuita comida gostosa. Nunca vi tantas cores e sabores reunidos num unico local. Uma verdadeira festa para os sentidos!